quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

SaaS. Ahn?

Possivelmente você pode não saber o que é SaaS; mas certamente se utiliza dele. Não se assuste, isso é normal. Como assim?
SaaS é uma sigla em inglês que significa "Software as a Service", (ou Software como Serviço, em português) conceito motor do que se chama de Web 2.0. Sucintamente significa transformar aplicações de software em serviços (como a sigla diz), de uma maneira que o usuário não se preocupe sequer onde a aplicação está rodando.
A priori é um conceito assustador, principalmente para pessoas que estão no mercado de TI há mais de 10 anos. Para este tipo de profissional, imaginar a aplicação rodando fora dos domínios de sua empresa gera bastante desconforto. No entanto, cada vez mais existem soluções para diversos serviços na Web que se utilizam de SaaS. E pode apostar que estes profissionais se utilizam delas.
O paradigma é bastante interessante: pra que eu devo instalar um aplicativo de e-mail no meu computador se eu posso utilizar um gerenciador de e-mail que, onde quer que eu vá, com meu usuário e senha eu posso acessá-lo, independente do computador que estou utilizando? Pra que eu devo instalar um aplicativo para gerenciar a conta do meu banco, se ela está disponível na web através de um browser? Não há necessidade. Mas por que não?
Simples: o serviço independe da aplicação. Pense no exemplo do gerenciador de e-mails. O que você quer são as informações, não interessa como. Muito menos de onde elas vêm; elas tem que estar disponíveis. E a disponibilidade é algo intrínseco aos SaaS: se for baixa, não há aderência.
O conceito de SaaS confunde-se um pouco com o de Cloud Computing, mas eles diferem-se em algo substancial: SaaS se refere ao software, ao aplicativo instalado...na nuvem! Ou seja, a nuvem é muito mais abrangente que o SaaS, porque a nuvem contém o SaaS e os dados acessados por este software.
Enfim, o conceito de SaaS vem para contribuir com uma premissa bastante recorrente na área de tecnologia: não interessa onde eu esteja, quero ter meus dados e minhas informações disponíveis. Sobre questões de disponibilidade...isso é um assunto para um próximo post!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Criatividade e Inovação


O post de hoje não tem ligação direta com tecnologia; mas é a alma do negócio. Trata-se da criatividade e da inovação, assuntos recorrentes nas mesas de diretores, ainda mais em tempos de crise como o atual.
Mas o que caracteriza inovação? Existem diversos prismas através dos quais podem ser enxergada a inovação. Primeiramente inovação não é uma disciplina, daquelas que podem ser lecionadas em escolas ou até mesmo universidade. Inovação é um estado de espírito. Inovação pode ser exercitada, mas nunca ensinada. Isto porque a criatividade é algo que se permite, e não se cobra. E é neste ponto que eu gostaria de chegar.
Muitas vezes abrem-se discussões sobre a concorrência que o mercado brasileiro de software enfrenta, principalmente com players como China e Índia no mercado. De fato, estes países possuem mão de obra barata e especializada, algo muito difícil no mundo hoje em dia. No entanto, o processo de desenvolvimento de software é absolutamente criativo, o que diferencia esta engenharia de outras como civil, elétrica, entre outras. E em criatividade o Brasil ganha (e disparado).
O povo brasileiro é criativo por natureza. Criamos uma espécie de defesa, uma vez que é uma aberração da natureza a existência do Brasil até hoje. Explicar como o nosso povo consegue viver (e alegremente) com as condições sociais, políticas e econômicas às quais somos submetidos. Desviar das aberrações burocráticas com sabedoria é tarefa diária na vida do brasileiro. É a famosa história do nó em pingo d'água.
Diante disso, o Brasil se mostra um player bastante interessante na questão de inovação. Exemplos de ações inovativas (não só na área de TI, como em outras) são presença constante em revistas especializadas em negócios. E cada vez mais o mercado dá valor neste tipo de ação.
Enfim, inovação virou a alma do negócio, qualquer que seja ele. Produzir mais gastando menos está ganhando mais espaço no mercado do que simplesmente produzir mais. Empresas estão olhando mais cuidadosamente para o custo do que simplesmente para a receita, fazendo com que ações inovativas redutoras de custo sejam mais cuidadosamente estudadas e analisadas. E para que esta inovação gere resultados efetivos, a gestão dela deve ser igualmente inovadora. Sobre a gestão inovadora devo escrever em uma próxima oportunidade!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O profissional de computação (parte 1)

O post de hoje não é dedicado à tecnologia pura e simples; é dedicado à quem a constrói. Mais especificamente aos estudantes de cursos relacionados à área computação.
Como disse no segundo post deste blog, sou aluno do curso de Engenharia da Computação na PUC-Campinas. Ingressei na universidade no ano de 2005, e lá estou até hoje. Me formo no fim deste ano (se tudo correr bem), mas durante este tempo na universidade pensei muito na estrutura do curso e no profissional que se forma nesta área, e tive algumas conclusões, as quais aqui exponho.
Não gostaria de restringir estes comentários apenas à minha universidade e ao meu curso, pois acredito que estes possam ser os problemas de vários cursos em diversas universidades. O que exponho aqui foram experiências próprias, e por isso me colocarei na primeira pessoa.
Quando resolvi fazer Engenharia eu pensei em um curso que me desse uma visão ampla e SISTÊMICA de QUALQUER assunto relacionado à computação. Até ai diversos colegas de curso também tinham esta visão. No entanto, não foi o que presenciei na universidade, e este erro, em minha visão, está na montagem do curso, e na engessada estrutura universitária brasileira.
Pensem comigo, e citem rapidamente algumas áreas de computação. Certamente passa de cinco. Muito provavelmente chegamos a dez. Computação se tornou um monstro nos dias de hoje. Ainda mais com o frenético avanço da Web e de dispositivos móveis em nossas vidas.
Espere: web e mobile. Nunca tive matéria ALGUMA na universidade que nem CITASSE estes dois paradigmas. Um tanto quanto estranho para um curso que prima pela sólida base fornecida aos seus alunos.
Como aprendi em minha vida profissional, de nada adianta reclamar de problemas se não apontar a solução. Então aí vai.
Computação de fato se tornou uma área extremamente abrangente. No entanto, a BASE é praticamente a mesma. Isto remete a um curso básico para todos os alunos, que abrangesse de forma SUPERFICIAL diversas áreas da computação. Programação, eletrônica, web, gestão, engenharia de software; um bom profissional de computação deve pelo menos saber do que se trata tudo isso.
No entanto, matérias específicas (ou as matérias numeradas em 2) deveriam ser opcionais. Uma pessoa que com certeza programará firmware não quer se aprofundar no estudo de determinada plataforma de banco de dados. Da mesma maneira que um programador Java não quer saber qual o registrador está sendo utilizado para sua adição.
O que acontece hoje é que as matérias específicas na faculdade de computação ou são levadas "nas coxas", ou ocupam tempo demasiado (logo produtividade) de indivíduos que não querem se aprofundar nestas disciplinas. Observe que prezo pela base; deve-se saber de tudo um pouco.
O grande problema é que não sabemos muito de alguma coisa. Muito pelo contrário: deixamos de saber mais um pouco de coisas que fatalmente nos serão úteis para saber muito de algo que quiçá nem exista mais.
Me sinto realmente defasado hoje. Não sei nada de programação Web, confesso. Tampouco sei o que muda no paradigma de liguagens de programação para dispositivos móveis. Não me lembro de praticamente nenhum conceito de Engenharia de Software dado na universidade (só os que eu estudei por fora da universidade, e não têm valor nenhum dentro dela).
Em compensação sei muito mais do que queria saber sobre sistemas operacionais antigos, linguagens de programação lógicas e funcionais, entre outros assuntos que sequer ouvi falar na minha vida profissional.
A estratégia utilizada atualmente é bastante falha quando quer se aprofundar em algum assunto. E ela não está errada. Ela nivela o curso por baixo. Para que os alunos que não querem se aprofundar na matéria simplesmente a façam e passem sem maiores problemas. E quem quer realmente aprender profundamente fica a ver navios, sem ter a real noção do nível de complexidade a que pode se chegar.
Enfim, acredito que é necessária uma grande reestruturação, que passa pelo aculturamento inclusive de professores e instâncias superiores da universidade. O modelo que aqui proponho é bastante similar ao dos Colleges americanos, os quais servem de alinhamento entre a High School (nosso glorioso ensino médio) e a University. Isto elimina riscos de profundidades e superficialidades indesejadas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

LTE...Será?

Mobilidade é um sonho. Sempre foi. Desde que o homem moderno descobriu que poderia falar andando se maravilhou assim como o fez com a idéia de poder voar. É uma espécie de onipresença. Diversas tecnologias proporcionaram esta grande comodidade. Isto tudo começou com os celulares, os quais diminuiram ao longo do tempo e ganharam uma infinidade de utilidades, deixando sua principal funcionalidade -de comunicação por fala- como artigo dispensável.
Neste contexto de conectividade móvel surge o chamado LTE, sigla em inglês para Long Term Evolution. Existe uma grande movimentação da mídia especializada em transformar o LTE na plataforma convencional de 4G.
Várias teorias explicam esta parcialidade. A principal delas é a questão relacionada ao investimento pesado das operadoras celulares na divulgação e disseminação do conceito do LTE. A verdade é que a idéia que se passa com esta estratégia é bastante equivocada.
O LTE está sendo divulgado como o sucessor do HSDPA (sigla para High-Speed Downlink Packet Access), popularmente conhecido como 3G, graças a outro equívoco (?) da mídia. Este é um erro crasso, e por duas razões: primeiramente, o 3G ainda não está comercialmente consolidado; e o LTE não é um padrão estabelecido, não tendo nem redes nem equipamentos em funcionamento.
As operadoras celulares ainda não consolidaram comercialmente a tecnologia 3G, tanto que algumas até reclamam do ROI planejado por esta estratégia e do efetivamente obtido. No entanto, com medo da possível concorrência das operadoras de MMDS, as operadoras celulares ainda se preocupam em reservar espectro de frequência para o LTE, o qual, repito, não está em operação em lugar algum no planeta.
Alguns fabricantes anunciam equipamentos como modems e ERBs. No entanto estes não podem ser fabricados pois não podem ser homologados, devido ao fato da padronização não estar concluída.
Assim, a estratégia adotada pelas operadoras e fabricantes pró-LTE se caracteriza como um ato desesperado contra uma concorrência que fatalmente engoliria o mercado de transmissão de dados sem fio. O WiMAX...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

RFID


De volta à vida do blog. Apesar das limitações físicas, vou escrever sobre um assunto que em muito me intriga: RFID.
Quem nunca ouviu a história de que, no supermercado do futuro, quando passar com o carrinho debaixo de um portal você vai ver em uma tela ao sair a totalização da sua compra, sem precisar tirar nenhum produto do carrinho? Pois é, é possível...tecnicamente.
A tecnologia de RFID tem sido muito comentada por um longo tempo, tanto pela mídia especializada quanto pelo mundo acadêmico e até mesmo grandes empresas interessadas nesta tecnologia. Muito citada como "tecnologia sucessora do código de barras", RFID da forma como foi concebido também não passa disso.
Apesar do grande investimento em pesquisa, principalmentes de grandes players do mercado como HP e 3M, o RFID na modalidade passiva, da maneira que conhecemos, possui sua tendência de evolução limitada à substituir os códigos de barras hoje existentes. Se o intuito é fazer alguma aplicação na qual este conceito não se aplique não está se tratando de RFID puramente simples.
Não estou dizendo que a tecnologia é ruim, pelo contrário. É possível encontrar hoje no mercado tags de diversos tipos, formatos, capacidade de processamento e até armazenamento. Estas tags tem a vantagem de poder armazenar dados, coisa que não é possível no código de barras (nem mesmo com banco de dados, justamente porque não é possível individualizar produtos com o mesmo código de barras).
Esta questão do armazenamento é bastante interessante. Não percebeu? Pois perceba: imagine uma linha de produção de um carro. No começo desta linha é colocada uma tag no veículo, indicando o início da produção. Quando termina o procesos de produção, a tag é gravada novamente quando o produto é enviado ao próximo setor depois do fim da linha. Observe que a tag possui, além de sua identificação normal, alguns dados que identificam como foi conduzido seu processo de produção.
Se a tag for fazer alguma coisa diferente de apenas identificação (ou armazenamento de eventos simples), a tecnologia começa a se aproximar da tendência de ser uma rede de sensores. Mas isto é assunto para um próximo post.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Dell arrisca com smartphones


E o grande boato do mercado de smartphones se confirmou: a Dell está entrando na jogada. E com uma estratégia interessante: atender um grande mercado e somente ele.
Desde o ano passado surgem na imprensa especializada boatos de que a Dell estaria investindo na fabricação de um smartphone, para concorrer com Apple, RIM, Nokia, entre outros. Boatos estes que foram desmentidos por seus diretores na época.
Eis que surge a notícia que a Dell fechou uma parceria com a China Mobile, maior operadora celular do mundo, para construir um aparelho exclusivo para o mercado chinês. Uma estratégia interessante, uma vez que, apesar de estar tentando ingressar no maior mercado do mundo, fará com que a experiência sirva de base para que a empresa tenha uma cultura no desenvolvimento destes pequenos e inteligentes dispositivos. Isto porque é bastante complicado uma empresa atacar um ramo ao qual ela não está diretamente relacionada, e que possui players muito bem estabelecidos.
No entanto, outras fabricantes descobriram que, o que representa liquidez no setor de smartphones não são os salgados preços dos aparelhos, e sim a venda de aplicativos. Proporcionada por uma infra-estrutura propícia para o consumo, cresce cada vez mais a oferta de aplicativos para smartphones, como os que existem na Apple App Store.
A Dell tem então um longo caminho pela frente. Tudo parte de um bom projeto e uma boa estratégia de marketing (que parece já ter sido bem desenhada). Talvez a plataforma escolhida para o aparelho, Android, seja realmente a mais apropriada para esta empreitada, pois vem ao mercado com uma idéia de evolução contínua. A estratégia do produto, então, deve ser muito bem definida, para que a empresa não caia novamente na situação de fracassada em aventuras por outros mercados.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Internet


Vou dar uma pausa temporária sobre o assunto de redes sem fio. No entanto isto tem um motivo. Hoje vou falar um pouco sobre internet, e o motivo explicarei logo adiante.
Os últimos 10 anos foram caracterizados por uma evolução enorme deste grande recurso. Há alguns anos era inimaginável obter tanta informação em tão pouco tempo. No entanto hoje é muito difícil quem já utilizou-se de internet dispensá-la por qualquer motivo que seja, e preferir buscar algum assunto em uma enciclopédia como a Barsa.
Hoje, vindo para o trabalho, estava ouvindo CBN (costumo fazer isto nas manhãs, para me interar sobre alguns assuntos, especialmente política). Começou-se uma discussão sobre a Venezuela, que ontem proibiu o funcionamento de 32 rádios no país. Não se sabe, mas parece que é mais uma tacada de Hugo Chavez, apesar disto não estar bem claro.
Um dos participantes da discussão levantou uma questão interessante: uma das rádios proibidas de funcionar utilizando-se das ondas FM começou a veicular seu mesmo conteúdo pela internet. E levantou-se a questão: a internet é mesmo o meio mais democrático que existe? Depois disso, um outro participante disse que, se precisar bloquear a internet, a tecnologia o permite.
Ora, a internet é sim o meio mais democrático que existe. E, se usada com devida responsabilidade, pode ser uma ferramenta muito interessante política, comercial e jornalisticamente. O problema se caracteriza quando a mesma é utilizada levianamente, uma vez que quem a regula (no que diz respeito a conteúdo) são os próprios usuários.
Porém o que me chamou a atenção nesta discussão foi a questão de "bloquear" a internet. Digo a vocês, nobres leitores: a Internet é imbloqueável. Alguns dirão que a China bloqueia alguns sites, ou que até mesmo a Cicarelli conseguiu bloquear o YouTube por algumas horas. O fato é que, apesar disso, é possível acessar a qualquer momento qualquer site do mundo que esteja funcionando. Existem sim ferramentas que possibilitam o acesso à estes sites. E é simples comprovar isto: pergunte a algum administrador de rede de laboratório de informática se é perfeitamente possível bloquear a utilização de redes sociais, como orkut, facebook, entre outros (que são gastadores de banda, puramente)? Se ele for sincero, vai responder que não.
Um dos participantes desta conversa da CBN até citou exemplo que a tecnologia evolui de acordo com a necessidade. Citou o exemplo do navio com casco emborrachado que impossibilita as minas magnéticas de atacá-lo. O que ele não considerou com a internet é que ela não tem mais controle, ou ninguém possui um controle sobre ela. Seu núcleo é descentralizado; não se sabe o pacote de dados que chega ao seu computador vem da esquina ou do uzbequistão. E ferramentas para tornar o usuário cada vez menos dependente de sua localidade surgem a uma velocidade muito maior do que iniciativas de bloqueio ou não utilização de determinados sites ou serviços.
Enfim, o que eu quero dizer é que, se houver infra-estrutura para que a internet seja acessada, pode-se ir à qualquer lugar no mundo a qualquer hora. É um paradigma que deve ser encarado por todos estes governos ditatoriais, e dificilmente vai mudar daqui pra frente.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Redes sem fio

Quando se ouve falar em redes sem fio logo se pensa naquele símbolo. Sim, o que vem à cabeça é Wi-Fi. Conectar seu computador à internet nunca foi tão fácil quanto hoje. Shoppings, lanchonetes, cafeterias e aeroportos são dotados da gloriosa infra-estrutura sem fio para prover internet. Entretanto este post não é para falar sobre o Wi-Fi (dedicaremos um somente para esta tecnologia) e sim sobre redes sem fio.
Este conceito é definitivamente muito mais abrangente do que simplesmente rede de computadores com comunicação sem fio. Este conceito pode ser aplicado desde redes de TV até redes de comunicação por satélites. No entanto é mais comum se aplicar o conceito de redes sem fio para redes de dados.
Neste prisma podemos citar diversas tecnologias, diversas padronizações e diversos fabricantes. Podemos caracterizá-las por: Conceito (WPAN, WLAN, WMAN, WRAN, WWAN), Padronização (IEEE 802.11, IEEE 802.15.1, IEEE 802.16, entre outros) e Implementações (Bluetooth, Wi-Fi, WiMAX, entre outros).
Basicamente estas diferenças existem para atender à necessidades diferentes. As WPAN são de curto alcance; as WLAN (onde entra o Wi-Fi) são de médio alcance; WMAN (um exemplo é o WiMAX) são de alcance metropolitano, cerca de 5 km, e por aí vai. Pessoalmente não gosto de falar de alcance porque isso pode variar de acordo com diversos fatores, principalmente pela antena. No entanto são valores de referência, apenas para se ter uma idéia da ordem de grandeza.
No próximo post pretendo começar a explicar um pouco sobre aplicações de Redes sem Fio em geral. E elas podem variar, desde uma simples ligação celular até altas taxas de transferência de dados para um home theater, por exemplo.
Aguardem...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sobre o blogueiro

Olá pessoal,

Este segundo post não será um post puramente tecnológico. Resolvi escrever um pouco sobre mim e minha curta experiência profissional, a qual não inibe minha grande curiosidade sobre tudo que envolve o mundo da tecnologia de informação e telecomunicações.

Filho de pai engenheiro e mãe comerciante, resolvi trilhar passos semelhantes aos do meu brilhante pai. Sempre fui um curioso: adorava abrir coisas para ver como funcionavam; adorava clicar com o botão direito do mouse no site para ver seu código-fonte; adorava instalar uma placa nova em meu computador. Quando cheguei no terceiro ano do colegial me vi na encruzilhada que todo adolescente se vê: o que vou fazer da vida?

Estava certo que meu destino seria o mundo da tecnologia, porque me parecia que seria uma área em franca expansão por toda a eternidade. Além disso, nunca pude acreditar completamente que daquele retângulo verde com coisas brilhantes, com algumas coisas espetadas nele (vulgo placa-mãe) poderia sair alguma coisa coerente. Resolvi investigar: decidi fazer Engenharia de Computação.

Engenharia porque eu queria entender um pouco de tudo, mas ao mesmo tempo não queria me aprofundar em nada. E nisso a Pontifícia Universidade Católica de Campinas me ajudou muito: um curso forte que ao mesmo tempo permite interação com outras áreas do conhecimento. Ingressei no curso em 2005.

Ingressei e logo entrei na empresa júnior da faculdade. Área de atuação: RH. No entanto, devido à minha precoce dedicação à minha empresa tive de abandonar o cargo nesta empresa. Assim, em 2006 abandonei a empresa júnior para apostar em um sonho, que se materializou bastante rapidamente: ter minha própria empresa. Comecei a trabalhar, juntamente com meu pai, Prof. Dr. Omar Carvalho Branquinho, em consultoria sobre sistemas sem fio. Aos poucos o que era apenas um escape para as consultorias foi querendo se tornar empresa, e assim resolvi me especializar na área de gestão, especialmente de TI.

Como formando do curso de Engenharia de Computação, com uma empresa incubada, e muita vontade, estou iniciando mais um desafio em minha vida: escrever sempre que possível sobre tecnologia; um fascínio que tenho a muito tempo. E espero poder contribuir, ainda que infimamente, com informação sobre as tendências deste mundo de tecnologia e telecomunicações.

Abraços,
Omar Ferroni Branquinho

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Bem-vindos

Bom dia pessoal,

Faz um certo tempo que venho pensando em criar um blog para falar sobre o que eu mais gosto e tenho contato: Tecnologia & Telecomunicações.

Por trabalhar nesta área desde 2006, apesar de minha pouca idade, considero que há uma imensa gama de assuntos sobre Tecnolgia, Telecom, TI, entre outros, que consigo falar sobre. E espero poder contribuir com algum conhecimento ou comentário que seja útil em algum momento!

Comentarei notícias interessantes que eu leia, ou sobre algum fato interessante que eu me recorde. E gostaria que este espaço fosse mais do que um monólogo; discussão neste tipo de ambiente virtual é extremamente valiosa, e os comentários são sempre bem-vindos.

Assim, quero fazer minha parte no que diz respeito a dividir o pouco que sei! Até porque ninguém sobrevive sozinho no mundo!

Abraços,
Omar Ferroni Branquinho