quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Criatividade e Inovação


O post de hoje não tem ligação direta com tecnologia; mas é a alma do negócio. Trata-se da criatividade e da inovação, assuntos recorrentes nas mesas de diretores, ainda mais em tempos de crise como o atual.
Mas o que caracteriza inovação? Existem diversos prismas através dos quais podem ser enxergada a inovação. Primeiramente inovação não é uma disciplina, daquelas que podem ser lecionadas em escolas ou até mesmo universidade. Inovação é um estado de espírito. Inovação pode ser exercitada, mas nunca ensinada. Isto porque a criatividade é algo que se permite, e não se cobra. E é neste ponto que eu gostaria de chegar.
Muitas vezes abrem-se discussões sobre a concorrência que o mercado brasileiro de software enfrenta, principalmente com players como China e Índia no mercado. De fato, estes países possuem mão de obra barata e especializada, algo muito difícil no mundo hoje em dia. No entanto, o processo de desenvolvimento de software é absolutamente criativo, o que diferencia esta engenharia de outras como civil, elétrica, entre outras. E em criatividade o Brasil ganha (e disparado).
O povo brasileiro é criativo por natureza. Criamos uma espécie de defesa, uma vez que é uma aberração da natureza a existência do Brasil até hoje. Explicar como o nosso povo consegue viver (e alegremente) com as condições sociais, políticas e econômicas às quais somos submetidos. Desviar das aberrações burocráticas com sabedoria é tarefa diária na vida do brasileiro. É a famosa história do nó em pingo d'água.
Diante disso, o Brasil se mostra um player bastante interessante na questão de inovação. Exemplos de ações inovativas (não só na área de TI, como em outras) são presença constante em revistas especializadas em negócios. E cada vez mais o mercado dá valor neste tipo de ação.
Enfim, inovação virou a alma do negócio, qualquer que seja ele. Produzir mais gastando menos está ganhando mais espaço no mercado do que simplesmente produzir mais. Empresas estão olhando mais cuidadosamente para o custo do que simplesmente para a receita, fazendo com que ações inovativas redutoras de custo sejam mais cuidadosamente estudadas e analisadas. E para que esta inovação gere resultados efetivos, a gestão dela deve ser igualmente inovadora. Sobre a gestão inovadora devo escrever em uma próxima oportunidade!

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