sexta-feira, 30 de abril de 2010

Por dentro da Microsoft - Brasil

Tudo começou pelo Twitter. Fazendo uma busca por trending topics, me aventurei em procurar citações de empreendedorismo. Nesta busca descobri que a Microsoft Brasil tinha um twitter voltado para Pequenas e Médias Empresas (http://twitter.com/microsoft_pme), categoria na qual minha empresa se encaixa. Lá havia um anúncio para um concurso cultural, que dava direito a uma visita ao escritório da empresa, em São Paulo, e também a assistir à palestra de Steve Ballmer, CEO da empresa, na USP. O concurso era descrever como Cloud Computing pode ajudar uma pequena empresa. Eis minha resposta:
"A computação em nuvem é tão inovadora que pode transportar as informações e aplicações para um local remoto e confiável. Desta maneira, consegue-se ter acesso a informação em qualquer local, bastando estar conectado à internet. Cada vez mais o importante é a informação, e não a gerência dela, tendo foco no negócio"
Com ela venci o concurso! E no dia 28/04/2010, fui à São Paulo reinvindicar meu prêmio. E que prêmio.
Realmente poder visitar uma empresa da magnitude da Microsoft, com toda a mística e polêmica nas quais ela já se envolveu, é realmente intrigante. Perceber como cada colaborador é tratado e se sente realizado em trabalhar em um local de vanguarda é entusiasmante.
Fui recepcionado (aliás, muito bem diga-se de passagem) pela equipe de Pequenas e Médias Empresas, que nos mostrou alguns locais da empresa, como auditórios, salas de reunião entre outros. Depois disso visitamos o escritório, onde conhecemos o local em que trabalham no dia-a-dia. De forma geral é impressionante a organização e o ambiente em que se tomam as decisões de uma das maiores empresas de TI do mundo.
Enfim, achei muito positiva a ideia da Microsoft de presentear pequenos empresários com uma visita às suas instalações. Além de gerar um relacionamento mais próximo, os possibilita ouvir seu clientes diretamente, fazendo-os se sentir parte do processo de uma empresa do porte da Microsoft. Fica para um próximo post minhas impressões sobre a palestra de Steve Ballmer, CEO Mundial da Microsoft, também parte do prêmio recebido!



quarta-feira, 7 de abril de 2010

Até onde os tablets representam uma tendência?

Esta semana promete revolucionar o mercado de computação mundial. Graças, novamente, à Apple, que começou a comercializar o seu tablet PC iPad, o que tende à aquecer de vez o até então moribundo mercado de tablets PCs. No entanto, outros players como HP (que aposta na plataforma há mais tempo), Dell e até mesmo a Nokia, já se mexem para conseguir confrontar com o império de Jobs.
Como não podia deixar de ser, a apresentação do iPad feita por Steve Jobs foi um show. Sua contextualização do desenvolvimento do novo queridinho da Apple foi bastante contundente. Convenceu até mesmo os mais céticos de que existe uma lacuna entre notebooks e smartphones, e que não consegue ser preenchida pelos netbooks. Conceitualiza-se então um dispositivo mais portátil que um notebook, e com navegação web menos incomoda que um smartphone.
No entanto, o iPad foge um pouco do conceito anterior de Tablet PC, uma vez que os dispositivos anteriores rodavam o mesmo Sistema Operacional (embora adaptados) que os PCs comuns, como o Windows XP Tablet Edition. O iPad, por sua vez, pode ser considerado um iPod Touch em tamanho família, uma vez que tem a mesma cara do seu "primo pobre", à exceção do tamanho.
O que vale ressaltar é que o simples fato da Apple ter anunciado que estava entrando no mercado de tablets já faz com que outros players se movam para oferecerem soluções concorrentes para o mercado. A HP, uma das pioneiras na área de tablets já manifestou que irá dar maior ênfase à este tipo de dispositivo na companhia. Outros players como Dell e Lenovo também mostraram interesse em adicionar modelos de tablets ao seu portfolio. Há rumores que até a Nokia, gigante de celulares e smartfones, estaria interessada em ingressar neste reaquecido mercado.
Enfim, a ebulição neste mercado atiça até os antigos céticos com relação aos tablets, que acreditavam que esta categoria estava morta. Resta saber se isso é uma onda ou uma tendência de fato!