SaaS é uma sigla em inglês que significa "Software as a Service", (ou Software como Serviço, em português) conceito motor do que se chama de Web 2.0. Sucintamente significa transformar aplicações de software em serviços (como a sigla diz), de uma maneira que o usuário não se preocupe sequer onde a aplicação está rodando.
A priori é um conceito assustador, principalmente para pessoas que estão no mercado de TI há mais de 10 anos. Para este tipo de profissional, imaginar a aplicação rodando fora dos domínios de sua empresa gera bastante desconforto. No entanto, cada vez mais existem soluções para diversos serviços na Web que se utilizam de SaaS. E pode apostar que estes profissionais se utilizam delas.
O paradigma é bastante interessante: pra que eu devo instalar um aplicativo de e-mail no meu computador se eu posso utilizar um gerenciador de e-mail que, onde quer que eu vá, com meu usuário e senha eu posso acessá-lo, independente do computador que estou utilizando? Pra que eu devo instalar um aplicativo para gerenciar a conta do meu banco, se ela está disponível na web através de um browser? Não há necessidade. Mas por que não?
Simples: o serviço independe da aplicação. Pense no exemplo do gerenciador de e-mails. O que você quer são as informações, não interessa como. Muito menos de onde elas vêm; elas tem que estar disponíveis. E a disponibilidade é algo intrínseco aos SaaS: se for baixa, não há aderência.
O conceito de SaaS confunde-se um pouco com o de Cloud Computing, mas eles diferem-se em algo substancial: SaaS se refere ao software, ao aplicativo instalado...na nuvem! Ou seja, a nuvem é muito mais abrangente que o SaaS, porque a nuvem contém o SaaS e os dados acessados por este software.
Enfim, o conceito de SaaS vem para contribuir com uma premissa bastante recorrente na área de tecnologia: não interessa onde eu esteja, quero ter meus dados e minhas informações disponíveis. Sobre questões de disponibilidade...isso é um assunto para um próximo post!